Rebelião e a Contradição de Corá

08/11/2010 22:15

Rebelião e a Contradição de Corá

Números, Cap. 16

Introdução:

A rebelião é a mais antiga forma de pecado, contudo ainda hoje é tão atuante quanto no princípio. A história de Corá, Datã e Abirão deve servir para nós de alerta quanto ao perigo de nos deixar contaminar com a doutrina do Lúcifer. Vejamos neste estudo as causas e os efeitos do pecado de Corá e seus amigos.

I – As Causas da Rebelião

1 - Orgulho espiritual

  O orgulho espiritual de Corá o levou a crer que era mais capacitado do que Arão, e que merecia o seu posto de sumo sacerdote, sendo ele descendente de Levi. Datã e Abirão por sua vez almejavam o cargo de Moisés, pois por pertencerem a tribo de Rúbem, o primogênito de Jacó, achavam que tinham o direito de exercer a função de líder do povo. O mesmo acontecera antes com Lúcifer, quando este pensava poder elevar-se à posição de Deus, (Is 14. 13,14).

2 - Ambição das altas posições

  Corá e seus amigos eram do tipo de obreiros que nunca se contentam com o que fazem. Estão sempre procurando uma posição superior. Quando chegam a pastores já ficam de olho na presidência da igreja, se chegam lá, já almejam a presidência da convenção. Nunca estão satisfeitos. O problema desses obreiros não é ser maiores; é não estarem sob liderança.

3 - Exaltação própria

  O perigo da rebelião começa quando uma pessoa subordinada começa a comportar-se de maneira egoística, enaltecendo os seus próprios valores. Ela não consegue ver em seu líder qualidades superiores às suas, e logo se fazem líderes procurando uma brecha para fazerem cair o seu superior.

Para nós, em nossos dias, temos um conselho paulino que muito se aplica aos que estão andando no caminho de Corá: “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” (Rm 12.16)

4 - Insubordinação ao líder

Uma coisa séria estava ocorrendo no arraial dos hebreus: A rebelião estava surgindo no ministério. É triste quando notamos que o espírito de rebelião começa entre os ministros.

Aqui vai um alerta: a maioria dos casos de rebelião, quase a totalidade dos casos, acontece nmo ministério. São obreiros se rebelando contra obreiros. Pastores contra pastores. Já perceberam que as ovelhas quase não dão trabalhoMas o mesmo, infelizmente, não podemos dizer dos obreiros. Que pena! Que vergonha!

II – Os Efeitos da Rebelião

A maneira com que Deus tratou com os rebeldes deixa-nos atônitos. Se Deus não agisse de imediato, as consequências seriam mais desastrosas para o povo. Era preciso cortar o mal pela raiz. Eu fico pensando como seria, se hoje, Deus tratasse os casos de rebeldia como naqueles dias.

1 - Afastamento da Congregação

Ao serem convocados por Moisés para uma reunião, Datã e Abirão recusaram-se a congregar com Moisés e o povo. Eles se isolaram em seu acampamento (Nm 16. 12-14). Assim acontece com todos os rebeldes. Primeiro eles se isolam; acham que são santos demais para se “misturarem”, depois, com cara de santidade colocam a congregação contra os líderes.

Finalmente, Deus ordena a Moisés que separe toda a congregação do meio dos rebeldes (Nm 16. 23-26).

2 - Perda dos privilégios obtidos

Corá, Datã e Abirão exerciam um importante cargo administrativo na congregação, (Nm 16. 9,10). Por serem das tirbos de Rúbem e Levi possuiam grandes privilégios que as demais tribos não possuiam. Contudo ainda não estavam satisfeitos. A presença de Moisés e Arão os incomodava demais. Em seu coração pensavam: Se somos privilegiados e somos tão importantes, porque devemos nos submeter a Moisés e a Arão?. Em consequência disto perderam suas posições administrativas e por fim perderam a vida (Nm 16.31-33 ). Coisa semelhante aconteceu com Judas: “Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar” (At 1.25)

3 - Juizo divino

A rebelião sempre traz conseqüências drásticas. Ela é uma forma disfarçada de resistir a Deus. Pois quando nos levantamos contra a liderança legada por Ele, estamos lhe resistindo. Os personagens que se rebelaram foram destruídos porque se opuseram à autoridade legitimamente constituída por Deus. O Senhor destruiu não só os rebeldes, mas tudo o que possuiam. Esse juizo divino causou um temor tão grande na congregação que as demais pessoas fugiram da presença dos condenados temendo serem tragados pela terra também. (Nm 16. 34) .

III – Como Evitar a Rebelião

1 - Sendo gratos a Deus pelo ministério que recebemos 
O apóstolo Paulo nos dá um belo exemplo de gratidão a Deus pelo ministério recebido. Ele exercia o ministério com:

a)Gratidão (Rm11. 13; 2Co 3.8,9; 1 Tm 1.12)
b)Dedicação (Rm 12.7; 1 Co 16.15; Cl 4.17)
c)Perseverança (2 Co 4.1)

2 - Sendo submissos aos nossos líderes

Uma boa maneira de evitarmos cair na rede da rebeldia é demonstrarmos submissão aos nossos líderes espirituais. Deus se agrada da submissão de seu povo. Uma igreja submissa é uma igreja vitoriosa. (Hb 13.17).

3 - Afastando-se dos rebeldes

Finalmente, se quisermos manter a fidelidade e submissão á liderança, devemos nos afastar do meio dos rebeldes. Paulo nos diz em 1 Coríntios 15.33 que “as más companhias corrompem os bons costumes”. Procure imitar os boms exemplos do fiéis.

CONCLUSÃO:

Resistir á liderança espirutal é o mesmo que resistir a Deus (At 9.5). A triste história de Corá, Datã e Abirão deve servir para nós como um alerta para não cairmos no mesmo fracasso e sofrermos o duro juízo de Deus. Esforcemo-nos por rejeitar toda a ambição por algo que não nos pertence.


INFELIZMENTE ESTE MAL TEM ATINGIDO NÓS DO GOSPEL ADORAÇÃO MAIS PERSISTIREMOS NA SÃ DOUTRINA DO SENHOR E EM HIPOTESE ALGUMA CONCORDAREMOS COM O ERRO COM O PECADO COM LASCÍVIA ENTRE OUTRAS OS QUAIS SÃO FRUTOS DA CARNE

ATENÇÃO UM CONSELHO DE AMIGO FIQUE ONDE VOCE ESTA NAO SAIA.